Cenas de dissenso e processos de subjetivação política na poética enunciativa das pixações

Ana Karina de Carvalho Oliveira, Ângela Cristina Salgueiro Marques

Resumo


Este artigo tem como objetivo refletir sobre como a pixação, ao desafiar e subverter os esforços institucionais voltados à sua captura e neutralização, se configura como forma enunciativa política, comunicacional e poética capaz de desencadear cenas de dissenso que, por sua vez, possibilitam processos de subjetivação política. A resistência às tentativas feitas pelo poder institucional de capturar esse tipo de intervenção podem ser avaliadas, à luz das contribuições de Jacques Rancière, a partir da trajetória do grupo que pixou, consecutivamente, as Bienais de Arte de São Paulo em 2008 e 2010, e a Bienal de Berlim, em 2012.

Palavras-chave


Pixação; cenas de dissenso; subjetivação política

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