O espanto e o tédio

Norval Baitello Junior, Nádia Lebedev

Resumo


As categorias de espanto e tédio aparecem com freqüência na obra de Vilém Flusser. Aplicando-as aos artefatos da comunicação e aos ambientes da cultura, o pensador dialoga com algumas ideias seminais da filosofia ocidental, que se apresentam como operacionais para uma Teoria da Mídia não funcionalista. Dentre tais conceitos estão a noção de técnica para Heidegger e flâneur para Baudelaire/Benjamin. O par antitético proposto pelo autor se projeta na cultura sob distintas formas: coisas, instrumentos, técnica, flâneur, convalescentes e crianças.

Palavras-chave


Espanto; tédio; Vilém Flusser; técnica

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