Sociabilidades gerenciadas: o discurso tecnológico e a despotencialização do Imaginário

Edilson Cazeloto

Resumo


Este artigo destina-se a explorar as relações entre tecnologia, discurso e sociabilidade. Partindo da Teoria Crítica da Tecnologia, de Feenberg, o texto sustenta que todo objeto técnico possui uma sociabilidade inerente: valores e representações do mundo são “codificados” nos aparatos, induzindo certos tipos de relações sociais em detrimento de outras, igualmente possíveis. Assim, o “discurso tecnológico” aparece como uma forma de despotencialização do Imaginário, para reproduzir sociabilidades compatíveis com as premissas do modo de produção capitalista.

Palavras-chave


Teoria crítica da tecnologia; discurso tecnológico; imaginário

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