Cenas de dissenso e processos de subjetivação política na poética enunciativa das pixações
Resumo
Este artigo tem como objetivo refletir sobre como a pixação, ao desafiar e subverter os esforços institucionais voltados à sua captura e neutralização, se configura como forma enunciativa política, comunicacional e poética capaz de desencadear cenas de dissenso que, por sua vez, possibilitam processos de subjetivação política. A resistência às tentativas feitas pelo poder institucional de capturar esse tipo de intervenção podem ser avaliadas, à luz das contribuições de Jacques Rancière, a partir da trajetória do grupo que pixou, consecutivamente, as Bienais de Arte de São Paulo em 2008 e 2010, e a Bienal de Berlim, em 2012.
Palavras-chave
Pixação; cenas de dissenso; subjetivação política
Texto completo:
PDFApontamentos
- Não há apontamentos.
Os artigos publicados nesta revista estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.