“Divergências são inevitáveis”: 27 anos de correspondências entre Vilém Flusser e Miguel Reale

Fabio Cypriano, André Naveiro Russo

Resumo


Este artigo ocupa-se de 43 cartas trocadas entre o filósofo Vilém Flusser (1920-1991) e o jurista Miguel Reale (1910- 2006), entre setembro de 1964 e maio de 1991, buscando contextualizá-las do ponto de vista histórico e político. A primeira parte do texto propõe uma breve análise da história de Flusser e Reale, na tentativa de compreender a relação entre um judeu que escapou do holocausto e um defensor da ditadura no Brasil. Em seguida, os principais tópicos das correspondências serão apresentados e relacionados com o cenário político e social. 


Palavras-chave


Vilém Flusser; Miguel Reale; cartas; arquivo

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Referências


a) Livros

BERNARDO, Gustavo; MENDES, Ricardo. Vilém Flusser no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999.

FLUSSER, Vilém. Fenomenologia do brasileiro: em busca do novo homem. Rio de Janeiro: EdUerj, 1998.

___________. Ficções filosóficas. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1998.

___________ O mundo codificado: por uma filosofia do design e da comunicação. São Paulo: Cosac&Naify, 2007.

___________ O último juízo: Gerações II. Castigo & Penitência. São Paulo: É Realizações, 2017.

b) Textos na internet

BRUM, Eliane. Os cúmplices. El Pais. Disponível em: . Acesso em: 4 jan. 2020.

FLUSSER, Vilém. Arquivo Vilém Flusser de SP Correspondências. Português, Cor_64_Instituto Brasileira de Filosofia_3 de 3.

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GONÇALVES, Rodrigo Jurucê Mattos. Miguel Reale e o Instituto Brasileiro de Filosofia: fundamentação ideológica da ditadura de 1964. Anais do XIV Encontro Estadual de História – ANPUH RS, 18 a 21/07/2018. Disponível em: . Acesso em: 10 dez. 2019.

c) Correspondências

Todas as correspondências estão disponíveis em:

. Acesso em: 6 nov. 2019.


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