Os comunicadores no contexto de um ano da pandemia de Covid-19

Roseli Figaro, Ana Flávia Marques, Camila Acosta Camargo, Claudia Nociolini Rebechi, Daniela Ferreira de Oliveira, Jamir Osvaldo Kinoshita, Janaina Visibeli Barros, João Augusto Moliani, Naiana Rodrigues da Silva, Yonara Aparecida Santana

Resumo


Trata-se de pesquisa quanti-qualitativa, cujo objetivo é verificar as condições de trabalho dos(as) comunicadores(as) em um ano da pandemia de Covid-19 no Brasil. Usamos o questionário com perguntas de múltipla escolha e com questões abertas, em formulário da plataforma Google, disponível entre 5 e 30 de abril de 2021. A amostra é não probabilística, com respondentes voluntários, que tiveram acesso ao formulário por meio do site e das redes sociais do Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (CPCT) da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e de 26 instituições parceiras. A maioria são mulheres, jovens com até 35 anos, têm graduação e pós-graduação na área de comunicação, declaram-se jornalistas e trabalham em home office. O WhatsApp e o e-mail são as ferramentas mais usadas para as atividades de trabalho. Houve aumento da jornada e do ritmo de trabalho em relação ao período anterior à pandemia. Os salários foram onerados com custos extras relativos a despesas como energia elétrica, internet, equipamentos, etc. Cerca de 20% contraiu Covid-19, mas a maioria sofre com distúrbios do sono, irritação, insegurança e depressão. 


Palavras-chave


Covid-19; um ano de pandemia; comunicadores; trabalho

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