Compreender a capacidade criadora do humano ser na reportagensaio
Resumo
Neste ensaio é discutida a potencialidade da reportagensaio
como práxis para se buscar compreender uma realidade
de complexa construção. Para isso, partimos do conceito
de Humano Ser, desenvolvido por Cremilda Medina, e do
questionamento à visão objetivista da realidade elaborado por
Fritjof Capra. Mais do que um gênero jornalístico, propomos
uma ética de reportagem solidamente baseada no diálogo do
repórter com sujeitos em movimento, que vivem em um mundo
de transformação e transculturação.
Palavras-chave: Comunicação, a compreensão como método,
Palavras-chave
Texto completo:
PDFReferências
ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense-universitária, 2009.
BACHELARD, Gaston. “Matéria e mão”. In: Direito de Sonhar. São Paulo: Difel, 1985.
BAGNO, Marcos. Dramática da língua portuguesa. Tradição gramatical, mídia & exclusão social. São Paulo: Edições Loyola, 2000.
BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico. O que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2001.
CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, 2001.
FROMM, Erich. El arte de amar. Buenos Aires: Editorial Paidós, 1970.
MEDINA, Cremilda. Entrevista: o diálogo possível. São Paulo: editora ática, 2000.
SANTAELLA, Lúcia. Produção de linguagem e ideologia. São Paulo: Cortez, 1996.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: Técnica e tempo/Razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Os artigos publicados nesta revista estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.